Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Depois disso, Paulo sentiu-se impulsionado pelo Espírito Santo a percorrer a Grécia antes de voltar a Jerusalém. "E depois de lá", dizia ele, "eu devo seguir para Roma!"
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Assim Paulo enviou Timóteo e Erasto, seus dois ajudantes, à Grécia na sua frente, enquanto ele permanecia um pouco mais na Turquia.
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Mas por aquele tempo, surgiu um enorme alvoroço em Éfeso por causa dos cristãos.
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Começou com Demétrio, um ourives que empregava muitos operários na fabricação de modelos de prata da deusa grega Diana.
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Ele convocou uma reunião dos seus homens, juntamente com outros empregados em ofícios parecidos, e disse: "Senhores, este negócio é a nossa fonte de renda".
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"Como vocês sabem muito bem, por aquilo que já viram e ouviram, este sujeito, Paulo, convenceu a muita gente, mas muita mesmo, de que deuses feitos por mãos humanas não são deuses. Como resultado, o volume das nossas vendas está caindo! E esta tendência é evidente não apenas aqui em Éfeso, mas na província toda!"
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"Naturalmente, eu não estou falando apenas sobre os aspectos comerciais desta situação e do nosso prejuízo, mas também da possibilidade de que o templo da grande deusa Diana perca a sua influência, e de que Diana - esta magnífica deusa adorada não somente em toda esta parte da Turquia mas ao redor do mundo todo - seja desprezada!"
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Com isso a fúria deles aumentou e começaram a gritar: "Grande é a Diana dos efésios".
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Começou a juntar-se uma multidão e dai a pouco a cidade estava cheia de confusão. Todo mundo correu para o anfiteatro, e arrastaram com eles Gaio e Aristarco, companheiros de viagem de Paulo, para processar todos eles.
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Paulo queria entrar e falar ao povo, mas os discípulos não quiseram deixá-lo.
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Alguns dos oficiais romanos da província, amigos de Paulo, mandaram também um recado a ele, suplicando-lhe que não arriscasse a vida entrando lá.
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Dentro, o povo todo estava gritando, cada pessoa uma coisa diferente, estava tudo em confusão. Aliás, a maioria deles nem mesmo sabia por que estava ali.
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Alguns judeus descobriram Alexandre no meio da multidão, empurrado para a frente. Ele fez sinal pedindo silêncio, e tentou falar.
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Mas quando a multidão percebeu que ele era judeu, todos começaram a gritar novamente, durante duas horas: "Grande é a Diana dos efésios! Grande é a Diana dos efésios!"
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Por fim o prefeito conseguiu silêncio e falou: "Homens de Éfeso", disse ele, "todo mundo sabe que Éfeso é o centro da religião da grande Diana, cuja imagem caiu do céu para nós".
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"E já que isto é um fato sem discussão, vocês não devem ficar perturbados, digam o que disserem, e não devem fazer nada sem pensar primeiro".
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"Todavia, vocês trouxeram aqui estes homens que não roubaram nada do templo dela, nem difamaram a deusa".
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"Se Demétrio e os operários têm queixa contra eles, os tribunais estão normalmente em sessão e os juizes podem cuidar do caso bem depressa. Deixem que eles tratem do assunto pelos meios legais".
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"E se há queixas a respeito de outros assuntos, elas podem ser apresentadas nas reuniões regulares do conselho da cidade";
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"porque nós corremos o perigo de ser acusados pelo governo romano por causa deste tumulto de hoje, visto que não existe motivo para ele. E se Roma exigir uma explicação, eu nem sei o que dizer"
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Com isto ele mandou todos embora e encerrou a reunião.