Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
NO DÉCIMO QUARTO ano do reinado de Ezequias, Senaqueribe, rei da Assíria, veio lutar contra as cidades-fortalezas de Judá e conquistou todas elas.
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Ele mandou um representante especial à frente de um grande exército. Esse exército partiu de Laquis e acampou perto de Jerusalém, junto aos canos que levam a água para o açude elevado, perto do caminho que acaba no campo onde o povo de Jerusalém ia lavar roupa.
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Então Eliaquim, filho de Hilquias, primeiro ministro de Israel, Sebna, secretário do rei e Joá, filho de Asafe, que escrevia a história do reino, foram ao encontro do mensageiro de Senaqueribe.
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Este ordenou que fossem dizer ao rei Ezequias: "Senaqueribe, o grande rei da Assíria, diz que você é muito tolo se confia na ajuda do Egito.
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De que valem as promessas de Faraó? Palavras não ganham guerras! Por que você foi pedir ajuda ao Egito para se livrar do meu domínio?
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Confiar no Egito é perigoso. Faraó é como uma vara quebrada, e pontuda, que fura a mão de quem se apóia nela. Todos os que pediram ajuda ao Egito acabaram pior do que antes.
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Mas talvez você esteja pensando: 'Nós confiamos no Senhor nosso Deus!' Ora, não foi esse Deus que Ezequias humilhou, mandando destruir os altares, ordenando que vocês só poderiam adorar no altar que está em Jerusalém?
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Meu senhor, o rei da Assíria, quer fazer uma pequena aposta com você Ezequias. Ele apostou que o seu exército não chega a dois mil soldados! E tem mais; se você tiver dois mil soldados, ele lhe dará dois mil cavalos para os soldados montarem! E mesmo se você tiver este exército de dois mil soldados, isso não chega para enfrentar o menor batalhão das tropas do meu senhor. E também não adianta confiar na ajuda dos exércitos egípcios!
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Além do mais, você pensa que eu vim lutar contra Judá sem ordem do Senhor? Ele mesmo me mandou aqui dizendo: 'Invada Judá e destrua a cidade de Jerusalém'.
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Então Eliaquim, Sebna e Joabe disseram ao representante de Senaqueribe: "Por favor, fale em aramaico a nós entendemos essa língua. Não fale em hebraico porque o povo que está sobre os muros da cidade vai ouvir."
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Mas o representante respondeu: "Vocês pensam que meu senhor me mandou dizer essas coisas apenas a vocês e ao seu rei? Não; ele quer, que todos os moradores de Jerusalém saibam que, se a cidade não se render, vai ser cercada. O cerco vai durar tanto tempo que as pessoas que agora estão sobre os muros vão querer comer suas próprias fezes e beber sua própria urina".
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Depois disso, o representante gritou para o povo que estava sobre os muros, em hebraico: "Ouçam bem o que diz o grande rei, o rei da Assíria:
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"Não deixem que Ezequias os engane - porque ele não pode fazer coisa alguma para livrar vocês.
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Não deixem Ezequias convencê-los a confiar no Senhor, dizendo que o Senhor não deixará Jerusalém ser conquistada pelo rei da Assíria.
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Não escutem essa conversa de Ezequias. Vejam só a boa proposta que o rei da Assíria faz a todos vocês: Façam as pazes comigo; saiam de Jerusalém e eu deixarei cada um voltar às parreiras, figueiras e aos poços de sua propriedad
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até que eu providencie um novo país para vocês morarem, uma terra bem parecida com a sua, onde há muitas plantações de uva, de cereais - uma terra onde há fartura de tudo o que é bom.
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Não deixem Ezequias enganá-los, dizendo que o Senhor os livrará dos meus exércitos. Por acaso algum dos deuses das nações que a Assíria conquistou conseguiu livrar sua terra?
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Vocês não se lembram do que aconteceu a Hamate a Arpade? Será que os seus deuses puderam salvar essas cidades? E qual foi o fim de Sefarvaim e Samaria? Onde foram parar os seus deuses?
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De todos os deuses de todas as nações, qual deles foi capaz de impedir que eu conquistasse sua terra? Por que então, vocês pensam que o seu Deus, o Senhor, vai livrar Jerusalém do meu poder?"
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Mas os três mensageiros israelitas e todo o povo, ficaram em silêncio porque o rei Ezequias havia dito que eles não deveriam dar resposta alguma ao representante do rei da Assíria.
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Mas Eliaquim, filho de Hilquias, o primeiro-ministro; e Sebna, o secretário do rei, e Joá, filho de Asafe, que escrevia a história do reino, tristes e desesperados, rasgaram suas roupas, voltaram ao palácio e contaram a Ezequias tudo o que havia acontecido.