Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
POUCO DEPOIS da cura do rei Ezequias, o rei de Babilônia (chamado Merodaque-Baladã, filho de Baladã) enviou embaixadores a Jerusalém, com uma carta de saudações e um presente para o rei, porque tinha recebido a noticia da recuperação de Ezequias.
2
Ezequias gostou muito dos embaixadores de Babilônia e lhes mostrou a sua casa do tesouro, cheia de ouro, prata e perfumes muito caros. Também mostrou a casa de armas de seu exército, os tesouros que havia no templo - enfim, não deixou de mostrar aos babilônios coisa alguma que fosse importante no seu reino.
3
Então o profeta Isaías procurou o rei e lhe perguntou: "O que foi que aqueles homens conversaram com o senhor? De onde eles vieram?" E Ezequias respondeu: "Vieram de muito longe, de Babilônia".
4
"O que foi que eles viram em Jerusalém?" perguntou Isaías. Ezequias respondeu: "Bem, eu mostrei a eles tudo o que tenho, todos os tesouros de Jerusalém".
5
Foi então que Isaías disse ao rei: "Ouça com atenção esta mensagem do Senhor do Universo:
6
"Vai chegar o dia em que todas as riquezas que há em sua casa - tudo o que os antigos reis, seus parentes, ajuntaram - serão levados embora, para Babilônia. Nada disso vai ficar em Jerusalém.
7
Alguns dos seus futuros netos e bisnetos serão escravos, eunucos, no palácio do rei da Babilônia."
8
"Está bem," respondeu Ezequias. "O que o Senhor determinou sempre será muito bom. Pelo menos durante o resto da minha vida nós viveremos em paz!"