Minha saúde pode acabar, meu coração ficar doente, mas Deus é a fortaleza do meu coração. Ele é a minha eterna riqueza! Salmo 73.26
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Juízes 9
Marcos 6.1-29

Juízes 9


1
CERTO DIA ABIMELEQUE, filho de Gideão, visitou os tios - irmãos da mãe dele - em Siquém. Conversou com a família inteira.
2
"Vão falar com os chefes de Siquém," pediu ele. "Perguntem se preferem ser governados por setenta reis - os setenta filhos de Gideão - ou por um só homem. Neste caso, é bom lembrar que também sou da mesma carne e do mesmo sangue de vocês."
3
Os tios de Abimeleque procuraram os oficiais da cidade e apresentaram a proposta dele. Os cidadãos de Siquém concordaram em aceitar a chefia de Abimeleque, e concluíram: "Afinal, ele é nosso irmão!"
4
Para isso, deram a ele setenta peças de prata, retiradas do templo - as ofertas feitas ao deus Baal-Berite. Com esse dinheiro ele alugou uns homens sem caráter e atrevidos, que concordaram em fazer o que ele dissesse. Abimeleque foi com eles a Ofra, à casa do pai dele, e sobre uma rocha matou todos os seus irmãos - os setenta filhos de Jerubaal, menos o mais novo deles, Jotão. Este conseguiu fugir e ficar escondido.
6
Então foi feita uma assembléia de todos os cidadãos de Siquém e de Bete-Milo. Resolveram proclamar rei a Abimeleque - o que fizeram junto do carvalho-monumento, perto de Siquém.
7
Quando Jotão ficou sabendo disso, subiu ao topo do monte Gerizim, e dali gritou em alta voz: "Cidadãos de Siquém! Se vocês querem a bênção de Deus, escutem o que vou dizer!
8
"Certa vez as árvores resolveram eleger um rei. Primeiro escolheram a oliveira, mas ela não quis. 'Vocês acham que eu iria deixar de produzir o óleo que agrada a Deus e aos homens, só para ficar me agitando por cima das outras árvores?', disse ela.
10
"Então disseram à figueira: 'Seja nossa rainha!'
11
"Mas a figueira também recusou o cargo. 'Vocês acham que eu iria deixar de produzir minha doçura e meus frutos, só para ficar com a cabeça acima das outras árvores?,' disse ela.
12
"Então falaram com a videira: 'Você reinará sobre nós!'
13
"Mas a videira respondeu: 'Vocês acham que eu iria deixar de produzir o vinho, que agrada a Deus e aos homens, só para ficar mais poderosa do que todas as outras árvores?'
14
"Então todas as árvores disseram ao espinheiro: 'Seja você o nosso rei!'
15
"O espinheiro respondeu: 'Se querem mesmo que eu seja o rei, venham procurar abrigo debaixo da minha sombra! Se não, saia fogo de mim e queime os grandes cedros do Líbano!'
16
" Agora, pois, vejam bem se estão tomando a decisão certa, fazendo de AbimeIeque rei sobre vocês, e se estão sendo justos para com Jerubaal e a família dele; vejam se o que estão fazendo é o que ele merece, lembrando os feitos dele. Pois meu pai lutou por vocês, arriscou a vida e livrou vocês dos midianitas. Apesar disso, vocês fizeram rebelião contra ele, e mataram os setenta filhos dele sobre uma pedra. E agora vocês acabam de escolher Abimeleque - filho de uma escrava de Gideão - para ser o rei, só porque ele é parente de vocês! Se vocês têm toda a certeza de que estão sendo corretos para com Jerubaal e a família dele, muito bem; sejam felizes, vocês e Abimeleque! Se não, que Abimeleque elimine os cidadãos de Siquém e de Bete-Milo; e que os cidadãos de Siquém e de Bete-Milo eliminem Abimeleque!"
21
Logo depois disso, Jotão fugiu e ficou morando em Beer, porque tinha medo de Abimeleque, irmão dele.
22
Depois de três anos de reinado de Abimeleque, Deus fez surgir um espírito mau entre ele e os cidadãos de Siquém. Com isso, a população fez revolta contra o rei. Com tudo o que passou a acontecer, tanto Abimeleque como os habitantes de Siquém foram castigados, por causa da cruel matança dos setenta filhos de Gideão; porque os moradores de Siquém colaboraram com Abimeleque no assassinato dos próprios irmãos dele!
25
Os cidadãos de Siquém mandaram uns homens armarem emboscadas nas "trilhas das montanhas. Mas, enquanto esperavam ocasião para pegar Abimeleque, os homens assaltavam qualquer pessoa que passasse por perto. Abimeleque, porém, ficou sabendo disso.
26
Nesse meio tempo, Gaal, filho de Ebede, mudou com os irmãos dele para Siquém. Todos confiavam nele!
27
Naquele ano, durante a festa das colheitas realizada em Siquém, no templo do deus local, o vinho correu abundante. Logo todos estavam amaldiçoando Abimeleque.
28
Gaal levantou a voz e disse: "Quem é Abimeleque? Por que há de ser ele o nosso rei? Por que nós, cidadãos de Siquém, temos de servir a ele? É filho de Jerubaal, Zebul é o seu braço direito. É gente de fora. Melhor seria que Hamor, pai de Siquém, fosse o nosso rei! Abaixo Abimeleque! Ah! se vocês me aceitassem como líder! Logo veriam o que eu ia fazer com Abimeleque! Eu diria a ele: 'Trate de preparar bem o seu exército, e venha contra mim!'"
30
Zebul era o governador da cidade. Quando soube o que Gaal andava dizendo, ficou furioso! Mandou mensageiros a Arumá, onde estava morando o rei, com a seguinte mensagem para Abimeleque: "Gaal e os outros filhos de Ebede estão morando em Siquém, e estão levando a cidade à rebelião contra você. Venha, pois, com um exército, de noite, e fique com ele escondido nos campos. De manhã, ao nascer do sol, ataque a cidade de surpresa. E se tiver de enfrentar Gaal e a gente dele, faça o que quiser com eles!"
34
Assim Abimeleque e os homens que estavam com ele saíram de noite, formaram quatro grupos e ficaram escondidos em volta de Siquém.
35
Na manhã seguinte, enquanto Gaal e outros oficiais tratavam de vários assuntos, junto da porta da cidade, as tropas de Abimeleque deixaram os esconderijos e marcharam contra a cidade.
36
Quando Gaal viu que vinham, exclamou a Zebul. "Olhe para o alto daqueles montes! Vem gente lá!" Zebul respondeu, porém: "Não é não; você está confundindo as sombras com homens!"
37
"Não, olhe para lá," disse Gaal. "Tenho certeza que vem vindo gente para cá. E olhe! Lá vêm outros, pela estrada do carvalho de Moenenim!"
38
Então falou Zebul: "Onde foi parar toda a sua conversa?! Não foi você que disse: 'Quem é Abimeleque? E por que há de ser nosso rei?' Não foi desses homens que vêm aí que você zombou? Pois vá lá, e lute contra eles.!"
39
Gaal, pois, chefiou os homens de Siquém, e enfrentou Abimeleque, mas foi derrotado. Abimeleque perseguiu os vencidos, e muitos cidadãos de Siquém caíram feridos pelo caminho, até à entrada da porta da cidade.
41
Abimeleque continuou morando em Arumá; e Zebul expulsou Gaal e os irmãos dele, proibindo que voltassem a morar em Siquém.
42
No dia seguinte, os homens de Siquém saíram para pelejar de novo. Sabedor do plano, Abimeleque tinha deixado três grupos de soldados escondidos por perto, nos campos. Quando viu os homens saírem da cidade, Abimeleque atacou. O grupo chefiado por Abimeleque fez um rápido ataque de surpresa, e tomou posição junto da porta da cidade. Enquanto isso, os outros dois grupos destruíram os homens de Siquém nos campos. A batalha durou o dia inteiro. Por fim, Abimeleque tomou a cidade, matou a população e fez de Siquém um aterro coberto de sal!
46
Quando o povo da vizinha cidade de Migdol-Siquém viu o que tinha acontecido, procurou refúgio na fortaleza subterrânea que ficava junto ao templo de EI-Berite.
47
Quando Abimeleque soube disso, levou as tropas ao monte Salmom. Ali Abimeleque pegou. um machado, cortou lenha e pôs nos ombros. "Façam o que eu fiz," disse ele aos soldados. Assim, cada um deles cortou depressa um feixe de lenha e com ele aos ombros, seguiu Abimeleque até à fortaleza subterrânea. Ali empilharam a lenha em cima da fortaleza e puseram fogo. Assim todos os que estavam dentro morreram queimados ou sufocados! Os que morreram foram uns mil homens e mulheres.
50
Depois Abimeleque atacou e conquistou a cidade de Tebes. Contudo, havia uma fortaleza no meio da cidade. Toda a população fugiu para lá, trancou as portas e subiu ao terraço. Abimeleque chegou perto da fortaleza, fez tentativas de ataque e foi queimar a porta. Nisso, uma mulher que estava no terraço, em cima, jogou uma pedra de moinho na cabeça de Abimeleque, e quebrou o crânio dele.
54
"Mate-me!" ordenou ele ao ajudante de armas. "Que ninguém possa dizer que uma mulher matou Abimeleque!" O jovem soldado obedeceu e matou o rei.
55
Quando os israelitas comandados por Abimeleque viram que ele estava morto, debandaram e voltaram para casa.
56
Deste modo Deus castigou tanto Abimeleque como os homens de Siquém pelo assassinato dos setenta filhos de Gideão. Assim foi cumprida a maldição de Jotão, filho de Jerubaal.

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Marcos 6

1-29
1
Jesus saiu de lá e voltou para Nazaré, onde ele nasceu, e os seus discípulos o seguiram.
2
No sábado ele começou a ensinar na sinagoga e muitos dos que o ouviam ficavam admirados, dizendo: “Onde ele conseguiu toda essa sabedoria e poder para fazer todos esses milagres?
3
Ele não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E suas irmãs não moram bem aqui com a gente?” E eles ficaram ofendidos, e se recusaram a crer nele.
4
Então Jesus disse para eles: “Um profeta é honrado em todo lugar, menos na sua própria cidade, entre seus parentes e na sua própria casa”.
5
E por causa da falta de fé deles, ele não podia fazer nenhum grande milagre senão colocar as mãos em algumas pessoas doentes e curá-las.
6
E ele ficou admirado com a falta de fé deles.
7
Ele chamou seus doze discípulos, os enviou de dois em dois e deu a eles autoridade para expulsar espíritos imundos.
8
Ele ordenou a eles que não levassem nada com eles, nem mesmo comida, saco de viagem ou dinheiro; nada, a não ser uma bengala para se apoiar.
9
E ele falou para eles calçarem as sandálias, mas não levarem nenhuma roupa extra.
10
E falou mais ainda: “Quando vocês entrarem numa vila, fiquem hospedados numa casa só até partirem.
11
E se uma vila não quiser receber vocês ou não der ouvidos às suas palavras, sacudam a poeira dos seus pés quando saírem de lá. Será um testemunho contra eles, um sinal de que vocês abandonaram aquela vila para acontecer o que está reservado para ela”.
12
Então os discípulos foram falando para todos que encontravam para se arrependerem dos seus pecados.
13
Eles expulsavam muitos demônios e ungiam muitas pessoas doentes com óleo e as curavam.
14
Herodes, o rei, ouviu falar de Jesus porque as pessoas em todos os lugares estavam falando dele. Umas falavam: “João Batista ressuscitou dos mortos. E por isso ele pode fazer tantos milagres”.
15
Mas outras disseram: “Ele é Elias”. Ainda outras disseram: “Ele é um profeta, como um dos profetas do passado”.
16
Mas quando Herodes ouviu essas coisas, falou: “É o João. Eu mandei cortar a cabeça dele e agora ele voltou dos mortos”.
17
Pois Herodes tinha mandado os soldados prenderem João e colocá-lo na prisão como um favor para Herodias. Ela era a mulher do seu irmão Filipe, mas ainda assim, Herodes se casou com ela.
18
João estava sempre falando a Herodes: “É contra a lei de Deus você casar com a esposa do seu irmão”.
19
Herodias odiava João e queria sua morte como vingança, mas sem a aprovação de Herodes ela não podia fazer nada.
20
E Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era um homem justo e santo. Por isso, o protegeu. Cada vez que ele conversava com João, ele ficava perturbado, sem saber o que fazer, mas ainda assim gostava das suas conversas com ele.
21
Mas, finalmente a oportunidade que Herodias esperava chegou. Era o dia do aniversário de Herodes, então ele fez uma festa para os homens importantes do seu governo, os oficiais do exército e os homens importantes da Galileia.
22
Então, a filha de Herodias entrou e dançou para eles, e Herodes e seus convidados gostaram muito. Assim Herodes falou para a menina: “Peça qualquer coisa que queira e eu darei a você”.
23
E ele jurou a ela: “Eu darei qualquer coisa que você pedir a mim, até a metade do meu reino!”
24
Ela saiu e perguntou à sua mãe: “O que eu devo pedir?” E sua mãe falou: “Peça a cabeça de João Batista!”
25
Então a menina voltou logo e com pressa foi ao rei e pediu, dizendo: “Eu quero que você me dê agora mesmo a cabeça de João Batista num prato”.
26
O rei se arrependeu muito do que disse; mas, por causa do seu juramento e dos seus convidados, ele não queria quebrar a sua palavra a ela.
27
Então na mesma hora mandou um soldado da guarda com ordens para trazer a cabeça de João. Ele foi à prisão, cortou a cabeça de João,
28
trouxe a cabeça num prato e a deu à menina. E ela a entregou à sua mãe.
29
Quando os discípulos de João ouviram o que aconteceu, vieram, levaram o corpo dele e o colocaram num túmulo.

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