Blessed is he that readeth, and they that hear the words of the prophecy, and keep the things that are written therein: for the time is at hand. Revelation 1.3.
Quando amanheceu, os sacerdotes principais e os líderes dos judeus reuniram-se outra vez para discutir a maneira de convencer o governo romano a sentenciar Jesus à morte.
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Então eles mandaram Jesus acorrentado a Pilatos, o governador romano.
Judas se Enforca
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Nisso, Judas, o traidor, quando viu que Jesus tinha sido condenado à morte, com muito remorso pelo que tinha feito, trouxe de volta o dinheiro aos sacerdotes principais e aos outros líderes dos judeus.
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"Eu pequei", declarou ele, "porque traí um homem inocente". "O problema é seu", responderam eles.
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Então ele atirou o dinheiro no chão do templo, saiu e foi enforcar-se.
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Os sacerdotes principais apanharam o dinheiro. "Não podemos pô-lo na coleta", disseram eles, "porque é contra as nossas leis aceitar dinheiro pago por assassinato".
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Eles discutiam a questão e finalmente decidiram comprar um certo campo, onde o barro era usado pelos oleiros, e transformá-lo em um cemitério para os estrangeiros que morressem em Jerusalém.
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É por isso que o cemitério ainda se chama "O Campo de Sangue".
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Isto cumpriu a profecia de Jeremias que diz: "Tomaram as trinta peças de prata - o preço pelo qual Ele foi avaliado pelo povo de Israel.
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E compraram um campo dos oleiros, como o Senhor me orientou".
Jesus Diante de Pilatos
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Agora Jesus estava de pé diante de Pilatos, o governador romano. "Você é o Messias dos judeus?" e perguntou-Lhe o governador. "Sim", respondeu Jesus.
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Mas quando os sacerdotes principais e os outros líderes dos judeus fizeram suas numerosas acusações contra Ele, Jesus ficou calado.
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"Você não ouve o que eles estão dizendo?" perguntou Pilatos.
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Mas Jesus não disse nada, para grande surpresa do governador.
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Ora, o governador tinha o costume de soltar um prisioneiro judeu todo ano durante a celebração da Páscoa - qualquer um que eles quisessem.
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Nesse ano estava preso um criminoso muito famoso, chamado Barrabás
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e quando o povo se reuniu diante da casa de Pilatos naquela manhã, ele perguntou-lhes: "Quem é que eu soltarei para vocês - Barrabás, ou Jesus, seu Messias?".
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Pois ele sabia muito bem que os líderes dos judeus tinham prendido Jesus por inveja, em virtude da sua popularidade entre as multidões.
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Bem nesse momento, enquanto Pilatos estava presidindo o tribunal, a esposa dele mandou-lhe este recado: "Deixe Esse bom homem em paz; porque essa noite eu tive um pesadelo com ele".
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Enquanto isso os sacerdotes principais e os oficiais dos judeus convenceram o povo a pedir a liberdade de Barrabás, e a morte de Jesus.
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Então, quando o governador perguntou outra vez: "Qual destes dois eu devo soltar para vocês?" a multidão respondeu gritando: "Barrabás!".
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"E que farei de Jesus, o Messias de vocês?" perguntou Pilatos. Eles gritaram: "Crucifiqueo!".
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"Por quê?" perguntou Pilatos. "Que foi que Ele fez de ruim?"
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Porém eles continuaram gritando: "Crucifique! Crucifique!". Quando Pilatos viu que não estava chegando a resultado algum, e que começava a se formar uma confusão, mandou buscar uma bacia d´água e lavou as mãos diante da multidão, dizendo: "Eu estou inocente do sangue deste homem bom. A responsabilidade é de vocês!"
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E a multidão gritou: "Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos!"
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Então Pilatos soltou-lhes Barrabás. Depois mandou chicotear Jesus, e o entregou aos soldados romanos para que fosse crucificado.
Os Soldados Romanos Humilham Jesus
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Mas primeiro eles levaram Jesus para o pátio do quartel e chamaram a tropa toda.
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Tiraram-lhe a roupa e vestiram-Lhe um manto vermelho.
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Fizeram uma coroa de longos espinhos, a colocaram na cabeça dEle, e lhe puseram uma vara na mão direita, como se fosse um cetro, ajoelhando-se diante dEle em sinal de zombaria. "Salve o Rei dos Judeus", gritavam eles.
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E cuspiam nEle, tomavam a vara da mão dEle e batiam-Lhe com ela na cabeça.
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Depois da zombaria, eles Lhe tiraram o manto. O vestiram novamente com as suas próprias roupas, e O levaram para fora, a fim de crucificá-lO.
A Crucificação
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Quando estavam a caminho do lugar da execução encontraram um homem de Cirene, na África - o nome dele era Simão - e o forçaram a carregar a cruz de Jesus.
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Então saíram para um lugar conhecido como Gólgota, isto é, "Monte da Caveira"
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onde os soldados deram vinho narcotizante para Ele beber; mas quando Ele o experimentou, rejeitou-o.
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Depois da crucificação, os soldados jogaram dados para dividir entre si as roupas dEle.
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Depois sentaram-se em volta e ficaram montando guarda, enquanto Ele estava pendurado ali.
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E puseram uma tabuleta por cima da cabeça dEle: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus".
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Dois assaltantes foram também crucificados ali, naquela manhã, um de cada lado dEle.
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E o povo que passava dirigia-Lhe ofensas, sacudindo a cabeça para Ele, e dizendo:
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"É! Você pode destruir o templo e construí-lo outra vez em três dias, não é? Ora pois, desça da cruz e salve sua vida se é o Filho de Deus!".
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E os sacerdotes principais e líderes dos judeus também zombaram dEle. "Ele salvou os outros", caçoavam, "mas não pode salvar-se a Si mesmo! Então é o rei de Israel, não é? Pois desça da cruz e nós acreditaremos nisso! Ele confiou em Deus - Deus que mostre sua aprovação a ele, livrando-O! Ele não disse: 'Eu sou o filho de Deus'?".
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E os assaltantes também faziam-lhe as mesmas acusações.
A Morte de Jesus
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Naquela tarde, a terra inteira ficou escura durante três horas, desde o meio-dia até as três da tarde.
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Perto das três horas, Jesus clamou: "Eli, Eli, lamá sabactâni?" que quer dizer: "Meu Deus, meu Deus, por que o Senhor Me abandonou?"
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Alguns dos que estavam presentes entenderam mal e pensaram que Ele estaca chamando Elias.
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Um deles correu e ensopou uma esponja com vinho azedo, pôs numa vara e suspendeu-a para que Ele bebesse.
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Mas o resto dizia: "Deixe-O sozinho. Vamos ver se Elias vem salvá-lO".
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Então Jesus clamou outra vez, entregou o espírito e morreu.
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Vejam bem! Naquele mesmo instante a cortina que separa o Lugar Santíssimo do Templo foi rasgada de cima até embaixo; a terra estremeceu, e as rochas se partiram.
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Alguns túmulos se abriram e muitos homens e mulheres piedosos que tinham morrido ressuscitaram!
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Deixaram o cemitério depois da ressurreição de Jesus, entraram em Jerusalém, e lá apareceram a muita gente!
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Os soldados da crucificação e o sargento deles tiveram muito medo do terremoto e de tudo que aconteceu. E exclamaram: "Verdadeiramente, este era o Filho de Deus".
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E muitas mulheres que tinham vindo da Galiléia com Jesus para cuidar dEle olhavam de longe.
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Entre eles estavam Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e José, e a mãe de Tiago e João (os filhos de Zebedeu).
O Sepultamento de Jesus
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Quando anoitecia, um homem rico de Arimatéia, chamado José, um dos seguidores de Jesus
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foi a Pilatos e pediu o corpo dEle. Pilatos deu ordem para isso.
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José pegou o corpo, enrolou-o numa peça limpa de linho
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e o colocou no seu próprio túmulo aberto a pouco tempo na rocha; quando foi embora, rolou uma grande pedra para fechar a entrada.
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Tanto Maria Madalena como a outra Maria estavam sentadas ali perto, olhando.
A Guarda do Túmulo
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No dia seguinte - no encerramento do primeiro dia das cerimônias da Páscoa - os sacerdotes principais e os fariseus foram a Pilatos
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E lhe disseram: "Senhor, aquele mentiroso uma vez disse: 'Depois de três dias Eu vou ressuscitar!
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Portanto, pedimos que o Senhor mande fechar o túmulo até o terceiro dia, para que os discípulos dEle não venham roubar o seu corpo, e depois digam a todo o mundo que Ele ressuscitou! Se isto acontecer, nós estaremos em pior situação do que antes".
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"Usem a própria polícia do templo de vocês", disse-lhes Pilatos. "Eles podem guardar o túmulo com toda a segurança".
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Assim eles lacraram a pedra e puseram guardas para proteger o túmulo contra qualquer pessoa que aparecesse lá.