eu não paro de agradecer a Deus por vocês, lembrando-os nas minhas orações. Efésios 1.16
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2 Reis 6
2 Reis 7
Lucas 5.1-16

2 Reis 6


1
UM DIA OS alunos do seminário disseram a Eliseu: "Mestre, como vê, nosso dormitório aqui é muito pequeno; não temos acomodações boas. Que acha de construirmos um bem grande ao lado do rio Jordão? Lá existe bastante madeira." "Está bem," respondeu Eliseu: "podem ir."
3
"Então venha conosco," sugeriu um deles. "Eu irei," disse ele.
4
Chegaram ao Jordão e começaram a derrubar as árvores;
5
num dado momento, um deles, enquanto trabalhava, deixou escapar da mão o machado, que foi cair justamente dentro da água e afundou. "O que faço agora?" perguntou o rapaz. "O machado nem era meu; eu pedi emprestado para trabalhar!"
6
"Onde ele caiu?" perguntou o profeta. Mostraram-lhe o lugar. Então Eliseu cortou uma vara e jogou na água, no lugar onde o machado havia afundado. E o machado veio para a superfície da água!
7
"Apanhe-o," disse o profeta. E o rapaz, estendendo a mão, alcançou o machado e o apanhou.
8
Uma vez, quando o rei da Síria estava em guerra contra Israel, combinou com os seus oficiais e comandantes um certo lugar para reunir os soldados.
9
Imediatamente o profeta Eliseu avisou o rei de Israel a respeito do lugar onde se acampariam as tropas do rei da Síria.
10
O rei de Israel mandou soldados para ver se realmente as tropas do rei da Síria estavam no lugar que o profeta tinha indicado. E viram que era verdade. Com isso eles se livraram de uma derrota. E isso aconteceu diversas vezes.
11
0 rei da Síria ficou desconfiado. Como é que o exército de Israel podia descobrir o lugar do seu acampamento? Então ele reuniu os seus oficiais e comandantes, e perguntou: "Qual de vocês é o traidor? Quem esteve informando o rei de Israel sobre os meus planos?"
12
"Não somos nós, senhor!" respondeu um dos oficiais. "Eliseu, o profeta, é quem descobre os seus planos e conta ao rei de Israel, até as palavras ditas em segredo no seu quarto, a portas fechadas! Ele é profeta!"
13
"Vão descobrir onde ele está," disse o rei, "e mandaremos soldados para prendê-lo. A informação que o rei recebeu foi esta: "Eliseu está em Dotã."
14
Então uma noite o rei da Síria mandou um grande exército, com muitos carros e cavalos para cercarem a cidade de Dotã.
15
Quando o moço, criado do profeta, se levantou pela manhã, ao sair, viu que estavam cercados pelas tropas, carros e cavalos. "Ai, meu senhor, o que faremos agora?" clamou o criado a Eliseu.
16
"Não tenha medo," disse Eliseu. "Nosso exército é muito maior, e muito mais forte do que o do rei da Síria!"
17
Então Eliseu orou: "Ó Deus! Abre os olhos do meu auxiliar para que ele veja!" E Deus abriu os olhos do moço, e ele viu a montanha coberta de cavalos e carros de fogo!
18
Enquanto os soldados inimigos avançavam contra a cidade, Eliseu orou: "Ó Deus, fecha os olhos dos soldados inimigos; que todos fiquem cegos". E assim aconteceu.
19
Então Eliseu saiu da sua casa, foi ao encontro dos soldados inimigos e lhes disse: "Prestem atenção, soldados! Vocês tomaram o caminho errado; e nem é esta a cidade que vocês querem. Venham comigo e eu levarei vocês ao homem que estão procurando." E Eliseu guiou as tropas inimigas até Samaria!
20
Assim que chegaram a Samaria, Eliseu orou: "Ó Deus, abre agora os olhos de todos os soldados inimigos para que eles vejam." E Deus abriu os olhos de todos, e assim eles descobriram que estavam na cidade de Samaria, a capital de Israel!
21
Quando o rei de Israel viu que os inimigos estavam em seu poder, perguntou a Eliseu: "Ó profeta, devo matar a todos agora? Devo matá-los? São os inimigos!"
22
"De maneira alguma," respondeu Eliseu. "Por acaso é costume matar prisioneiros de guerra? Não; pelo contrário, ofereça a eles alimento para matar a fome, e água para matar a sede; depois, deixe que eles voltem para suas casas."
23
Assim o rei ofereceu aos soldados uma grande festa, onde houve muita comida, um verdadeiro banquete. Depois despediu a todos para as suas terras, para o seu rei. Eles partiram, e não voltaram mais a invadir a terra de Israel.
24
Mais tarde, contudo, o rei da Síria tornou a provocar Israel. Esse rei se chamava Ben-Hadade. Ele reuniu um grande exército, e mandou cercar a cidade de Samaria.
25
Com isso, houve uma grande miséria na cidade, e o povo começou a passar fome. Tudo ficou muito caro, especialmente a comida. Vendiam a cabeça de um jumento por oitenta siclos de prata; até o esterco de pombos era vendido a preço muito alto!
26
Um dia, quando o rei de Israel andava pelos muros da cidade, uma mulher gritou: "O rei, meu senhor! ajude-me, por favor! Ajude-me!" "Se o Senhor Deus não quer ajudar, como poderei eu? Não tenho comida, não tenho nada para dar a você. Mas afinal, o que aconteceu? Por que está pedindo socorro?" disse o rei. Ela respondeu: "Eu e esta mulher estávamos morrendo de fome; então combinamos matar nossos filhos para comermos, o meu num dia e o dela no outro dia. Assim fizemos. Matamos ontem o meu filho, e comemos a sua carne. Hoje é o dia de comermos o dela. Mas sabe o que ela fez? Escondeu o filho! É justo isso?" Quando o rei ouviu, ficou tão horrorizado que rasgou suas roupas, em sinal de tristeza. O povo que observava esta cena notou que o rei, debaixo das vestes rasgadas, usava uma roupa feita de pano de saco grosseiro sobre a pele.
31
"Que Deus me mate, se eu não cortar a cabeça de Eliseu hoje!" disse o rei amargurado.
32
Eliseu estava sentado em sua casa, presidindo a uma reunião com os homens mais velhos de Israel, quando o rei mandou um mensageiro chamá-lo. Antes, porém, do mensageiro chegar, Eliseu disse aos homens: "Aquele assassino está mandando um homem para me matar. Quando ele chegar, fechem a porta e o deixem do lado de fora, pois o seu senhor certamente virá logo atrás" .
33
Enquanto Eliseu ainda falava, o mensageiro chegou seguido pelo rei. "O Senhor causou todo este mal", disse o rei. "Como, pois, esperar auxílio da parte de Deus?"

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2 Reis 7


1
ENTÃO DISSE ELlSEU: "O Senhor diz que amanhã, a estas horas mais ou menos, no mercado de Samaria se venderão nove litros de flor de farinha ou dezoito litros de cevada por um siclo."
2
Mas o oficial que estava auxiliando o rei, disse. "Tal coisa não poderia acontecer, nem mesmo se o Senhor fizesse janelas no céu!" Eliseu, porém, respondeu: "Você vai ver isso acontecer, mas não poderá comprar nem um pouquinho!"
3
Ora, havia quatro homens leprosos assentados do lado de fora das portas da cidade. "Por que vamos ficar sentados aqui até morrermos?" perguntavam uns aos outros.
4
Morreremos de fome se ficarmos aqui, e morreremos de fome se voltarmos para a cidade; talvez seja melhor sairmos e nos entregarmos ao exército sírio. Se eles nos deixarem viver, tanto melhor; se nos matarem, de qualquer maneira teríamos de morrer."
5
De modo que, ao anoitecer daquele dia eles se dirigiram ao acampamento dos sírios, mas ao chegarem ali, viram que não havia ninguém!
6
Porque o Senhor fez com que todo o exército sírio ouvisse o barulho de carros em alta velocidade, o barulho de cavalos correndo a galope, e os sons de um grande exército que se aproximava. "Vai ver que o rei de Israel contratou os heteus e os egípcios para nos atacarem," exclamaram eles.
7
Assim, tomados de medo, eles fugiram durante a noite, abandonando suas tendas, seus cavalos, jumentos e tudo mais no acampamento. Só queriam salvar suas vidas.
8
Quando os leprosos chegaram à entrada do acampamento, foram de uma tenda à outra comendo, bebendo vinho e levando embora a prata e o ouro e as roupas que encontravam, para esconder.
9
Por fim, disseram uns aos outros: "Isto que estamos fazendo não é certo. Esta notícia é maravilhosa, e nós não estamos contando a ninguém! É possível que se esperarmos até ao amanhecer, caia sobre nós alguma calamidade terrível; vamos sair daqui; vamos voltar e contar ao pessoal do palácio".
10
Voltaram, pois, à cidade e contaram aos guardas o que havia acontecido que eles tinham ido ao acampamento dos sírios, e não havia ninguém lá! Os cavalos e os jumentos estavam amarrados, e as tendas estavam todas em ordem, mas não havia uma viva alma por ali.
11
Então os guardas gritaram, anunciando a notícia aos que estavam no palácio.
12
O rei se levantou e disse aos seus oficiais: "Eu sei o que aconteceu. Os sírios sabem que estamos morrendo de fome; por isso eles saíram do acampamento e se esconderam pelos campos, pensando em atrair-nos para fora da cidade. Depois eles nos atacam, prendem-nos como escravos e entram na cidade".
13
Um dos seus oficiais respondeu: "Seria melhor que mandássemos uns espias para ver. Eles que peguem cinco dos cavalos restantes - se acontecer alguma coisa, aos animais, não será nada pior do que se eles ficarem aqui e morrerem com o resto de nós!"
14
Encontraram quatro cavalos e dois homens para guiá-los e o rei os enviou para ver aonde tinham ido os sírios.
15
Seguiram um rastro de roupas e equipamentos por todo o caminho, até ao rio Jordão; na pressa de fugir, os sírios iam jogando essas roupas e esses equipamentos. Os espias voltaram e contaram ao rei o que viram
16
e o povo de Samaria correu para o acampamento dos sírios e pegou tudo o que podia pegar. E assim puderam vender nove litros de flor de farinha e dezoito litros de cevada, naquele dia, pelo preço de um siclo, exatamente como o Senhor havia dito!
17
O rei tinha nomeado seu principal ajudante para dirigir o movimento no portão de entrada, porém naquela correria de gente, ele foi derrubado, pisado e morto. Eliseu havia predito isso no dia anterior, quando o rei foi prendê-lo
18
e o profeta disse ao rei que a flor de farinha e a cevada teriam um preço muito barato no dia seguinte.
19
O oficial do rei tinha respondido: "Tal coisa não poderia acontecer, nem mesmo se o Senhor fizesse janelas no céu!" E o profeta disse: "Você vai ver isso acontecer, mas não poderá comprar nem um pouquinho!"
20
E não pôde mesmo, porque o povo o derrubou, tendo sido pisado até morrer junto à porta!

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Lucas 5

1-16
1
Uma vez, Jesus estava pregando a palavra de Deus perto do Mar da Galileia, e uma grande multidão estava se apertando de todos os lados para ouvir.
2
Ele viu dois barcos na beira do mar, mas os pescadores não estavam neles por que estavam lavando suas redes.
3
Então entrando em um dos barcos, Jesus pediu a Simão, o dono do barco, que ele empurrasse o barco um pouco da praia. E ele se sentou no barco e ensinou as multidões de lá.
4
Quando ele acabou de falar, disse a Simão: "Agora leve o barco para onde o mar é mais fundo e lance as redes para pescar".
5
E Simão respondeu: "Mestre, nós trabalhamos duro a noite inteira e não pegamos nada! Mas já que foi você quem ordenou, vou lançar as redes de novo".
6
E quando eles fizeram isso, as redes ficaram tão cheias de peixes que começaram a se rasgar!
7
Então eles fizeram sinais para que os companheiros que estavam no outro barco viessem e os ajudassem. E eles vieram e encheram os dois barcos, a ponto que começaram a afundar.
8
Quando Simão Pedro viu isso, caiu de joelhos diante de Jesus e disse: "Afasta-se de mim, Senhor, porque sou homem pecador".
9
Pois ele e todos os que estavam com ele ficaram espantados com a grande quantidade de peixes que eles pegaram,
10
como também Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios com Pedro. E Jesus disse a Simão: "Não tenha medo; de agora em diante você estará pescando homens".
11
E depois eles trouxeram seus barcos a terra, deixaram tudo e o seguiram.
12
Em uma das cidades por onde Jesus passou, veio um homem cheio de lepra. E quando ele viu Jesus, se lançou diante dele com o rosto em terra e o implorou: "Senhor, se você quiser, pode me curar e me fazer limpo".
13
E Jesus estendeu a mão e o tocou, dizendo: “Eu quero. Seja curado”. E imediatamente a lepra o deixou.
14
Então Jesus ordenou a ele não contar o que aconteceu a ninguém: “Mas vá até o sacerdote e deixe que ele te examinar, e leve contigo a oferta exigida na lei de Moisés para aqueles que foram curados de lepra. Isso será um testemunho público de que você foi curado".
15
Mas as notícias a respeito de Jesus se espalhavam ainda mais, e grandes multidões se juntavam para ouvi-lo e para serem curadas de suas doenças.
16
Mas Jesus se retirava para lugares desertos e orava.

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