quando a sua lâmpada luzia sobre o minha cabeça, e eu com a sua luz caminhava através das trevas Jó 29.3
Leitura diária na versão Revisada - Português


Lamentações 1
Lamentações 2
João 17

Lamentações 1


1
Como está sentada solitária a cidade que era tão populosa! tornou-se como viúva a que era grande entre as nações! A que era princesa entre as províncias tornou-se avassalada!
2
Chora amargamente de noite, e as lágrimas lhe correm pelas faces não tem quem a console entre todos os seus amantes todos os seus amigos se houveram aleivosamente com ela tornaram-se seus inimigos.
3
Judá foi para o cativeiro para sofrer aflição e dura servidão ela habita entre as nações, não acha descanso todos os seus perseguidores a alcançaram nas suas angústias.
4
Os caminhos de Sião pranteiam, porque não há quem venha à assembléia solene todas as suas portas estão desoladas os seus sacerdotes suspiram as suas virgens estão tristes, e ela mesma sofre amargamente.
5
Os seus adversários a dominam, os seus inimigos prosperam porque o Senhor a afligiu por causa da multidão das suas transgressões os seus filhinhos marcharam para o cativeiro adiante do adversário.
6
E da filha de Sião já se foi todo o seu esplendor os seus príncipes ficaram sendo como cervos que não acham pasto e caminham sem força adiante do perseguidor.
7
Lembra-se Jerusalém, nos dias da sua aflição e dos seus exílios, de todas as suas preciosas coisas, que tivera desde os tempos antigos quando caía o seu povo na mão do adversário, e não havia quem a socorresse, os adversários a viram, e zombaram da sua ruína.
8
Jerusalém gravemente pecou, por isso se fez imunda todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez ela também suspira e se volta para trás.
9
A sua imundícia estava nas suas fraldas não se lembrava do seu fim por isso foi espantosamente abatida não há quem a console vê, Senhor, a minha aflição pois o inimigo se tem engrandecido.
10
Estendeu o adversário a sua mão a todas as coisas preciosas dela pois ela viu entrar no seu santuário as nações, acerca das quais ordenaste que não entrassem na tua congregação.
11
Todo o seu povo anda gemendo, buscando o pão deram as suas coisas mais preciosas a troco de mantimento para refazerem as suas forças. Vê, Senhor, e contempla, pois me tornei desprezível.
12
Não vos comove isto a todos vós que passais pelo caminho? Atendei e vede se há dor igual a minha dor, que veio sobre mim, com que o Senhor me afligiu, no dia do furor da sua ira.
13
Desde o alto enviou fogo que entra nos meus ossos, o qual se assenhoreou deles estendeu uma rede aos meus pés, fez-me voltar para trás, tornou-me desolada e desfalecida o dia todo.
14
O jugo das minhas transgressões foi atado pela sua mão elas foram entretecidas e postas sobre o meu pescoço ele abateu a minha força entregou-me o Senhor nas mãos daqueles a quem eu não posso resistir.
15
O Senhor desprezou todos os meus valentes no meio de mim convocou contra mim uma assembléia para esmagar os meus mancebos o Senhor pisou como num lagar a virgem filha de Judá.
16
Por estas coisas vou chorando os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas porque está longe de mim um consolador que pudesse renovar o meu ânimo os meus filhos estão desolados, porque prevaleceu o inimigo.
17
Estende Sião as suas mãos, não há quem a console ordenou o Senhor acerca de Jacó que fossem inimigos os que estão em redor dele Jerusalém se tornou entre eles uma coisa imunda.
18
Justo é o Senhor, pois me rebelei contra os seus mandamentos ouvi, rogo-vos, todos os povos, e vede a minha dor para o cativeiro foram-se as minhas virgens e os meus mancebos.
19
Chamei os meus amantes, mas eles me enganaram os meus sacerdotes e os meus anciãos expiraram na cidade, enquanto buscavam para si mantimento, para refazerem as suas forças.
20
Olha, Senhor, porque estou angustiada turbadas estão as minhas entranhas o meu coração está transtornado dentro de mim porque gravemente me rebelei. Na rua me desfilha a espada, em casa é como a morte.
21
Ouviram como estou gemendo mas não há quem me console todos os meus inimigos souberam do meu mal alegram-se de que tu o determinaste mas, em trazendo tu o dia que anunciaste, eles se tornarão semelhantes a mim.
22
Venha toda a sua maldade para a tua presença, e faze-lhes como me fizeste a mim por causa de todas as minhas transgressões pois muitos são os meus gemidos, e desfalecido está o meu coração.

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Lamentações 2


1
Como cobriu o Senhor de nuvens na sua ira a filha de Sião! derrubou do céu à terra a glória de Israel, e no dia da sua ira não se lembrou do escabelo de seus pés.
2
Devorou o Senhor sem piedade todas as moradas de Jacó derrubou no seu furor as fortalezas da filha de Judá abateu-as até a terra. Tratou como profanos o reino e os seus príncipes.
3
No furor da sua ira cortou toda a força de Israel retirou para trás a sua destra de diante do inimigo e ardeu contra Jacó, como labareda de fogo que tudo consome em redor.
4
Armou o seu arco como inimigo, firmou a sua destra como adversário, e matou todo o que era formoso aos olhos derramou a sua indignação como fogo na tenda da filha de Sião.
5
Tornou-se o Senhor como inimigo devorou a Israel, devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas, e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamentação.
6
E arrancou a sua cabana com violência, como se fosse a de uma horta destruiu o seu lugar de assembléia o Senhor entregou ao esquecimento em Sião a assembléia solene e o sábado e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote.
7
Desprezou o Senhor o seu altar, detestou o seu santuário entregou na mão do inimigo os muros dos seus palácios deram-se gritos na casa do Senhor, como em dia de reunião solene.
8
Resolveu o Senhor destruir o muro da filha de Sião estendeu o cordel, não reteve a sua mão de fazer estragos fez gemer o antemuro e o muro eles juntamente se enfraquecem.
9
Sepultadas na terra estão as suas portas ele destruiu e despedaçou os ferrolhos dela o seu rei e os seus príncipes estão entre as nações não há lei também os seus profetas não recebem visão alguma da parte do Senhor.
10
Estão sentados no chão os anciãos da filha de Sião, e ficam calados lançaram pó sobre as suas cabeças cingiram sacos as virgens de Jerusalém abaixaram as suas cabeças até o chão.
11
Já se consumiram os meus olhos com lágrimas, turbada está a minha alma, o meu coração se derrama de tristeza por causa do quebrantamento da filha do meu povo porquanto desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade.
12
Ao desfalecerem, como feridos, pelas ruas da cidade, ao exalarem as suas almas no regaço de suas mães, perguntam a elas: Onde está o trigo e o vinho?
13
Que testemunho te darei, a que te compararei, ó filha de Jerusalém? A quem te assemelharei, para te consolar, ó virgem filha de Sião? pois grande como o mar é a tua ferida quem te poderá curar?
14
Os teus profetas viram para ti visões falsas e insensatas e não manifestaram a tua iniqüidade, para te desviarem do cativeiro mas viram para ti profecias vãs e coisas que te levaram ao exílio.
15
Todos os que passam pelo caminho batem palmas contra ti eles assobiam e meneiam a cabeça sobre a filha de Jerusalém, dizendo: E esta a cidade que denominavam a perfeição da formosura, o gozo da terra toda?
16
Todos os teus inimigos abrem as suas bocas contra ti, assobiam, e rangem os dentes dizem: Devoramo-la certamente este e o dia que esperávamos achamo-lo, vimo-lo.
17
Fez o Senhor o que intentou cumpriu a sua palavra, que ordenou desde os dias da antigüidade derrubou, e não se apiedou fez que o inimigo se alegrasse por tua causa, exaltou o poder dos teus adversários.
18
Clama ao Senhor, ó filha de Sião corram as tuas lágrimas, como um ribeiro, de dia e de noite não te dês repouso, nem descansem os teus olhos.
19
Levanta-te, clama de noite no princípio das vigias derrama o teu coração como águas diante do Senhor! Levanta a ele as tuas mãos, pela vida de teus filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas.
20
Vê, ó Senhor, e considera a quem assim tens tratado! Acaso comerão as mulheres o fruto de si mesmas, as crianças que trazem nos braços? ou matar-se-á no santuário do Senhor o sacerdote e o profeta?
21
Jazem por terra nas ruas o moço e o velho as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada tu os mataste no dia da tua ira trucidaste-os sem misericórdia.
22
Convocaste de toda a parte os meus terrores, como no dia de assembléia solene não houve no dia da ira do Senhor quem escapasse ou ficasse aqueles que eu trouxe nas mãos e criei, o meu inimigo os consumiu.

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João 17


1
Depois de assim falar, Jesus, levantando os olhos ao céu, disse: Pai, é chegada a hora glorifica a teu Filho, para que também o Filho te glorifique
2
assim como lhe deste autoridade sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos aqueles que lhe tens dado.
3
E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.
4
Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer.
5
Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse.
6
Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste e guardaram a tua palavra.
7
Agora sabem que tudo quanto me deste provém de ti
8
porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste.
9
Eu rogo por eles não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque são teus
10
todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas e neles sou glorificado.
11
Eu não estou mais no mundo mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós.
12
Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste e os conservei, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura.
13
Mas agora vou para ti e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos.
14
Eu lhes dei a tua palavra e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
15
Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno.
16
Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo.
17
Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade.
18
Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo.
19
E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados na verdade.
20
E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim
21
para que todos sejam um assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós para que o mundo creia que tu me enviaste.
22
E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um
23
eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.
24
Pai, desejo que onde eu estou, estejam comigo também aqueles que me tens dado, para verem a minha glória, a qual me deste pois que me amaste antes da fundação do mundo.
25
Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheço conheceram que tu me enviaste
26
e eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer ainda para que haja neles aquele amor com que me amaste, e também eu neles esteja.

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