Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas porque o tempo está próximo. Apocalipse 1.3.
Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
2
Vaidade de vaidades, diz o pregador vaidade de vaidades, tudo é vaidade.
3
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, com que se afadiga debaixo do sol?
4
Uma geração vai-se, e outra geração vem, mas a terra permanece para sempre.
5
O sol nasce, e o sol se põe, e corre de volta ao seu lugar donde nasce.
6
O vento vai para o sul, e faz o seu giro vai para o norte volve-se e revolve-se na sua carreira, e retoma os seus circuitos.
7
Todos os ribeiros vão para o mar, e contudo o mar não se enche ao lugar para onde os rios correm, para ali continuam a correr.
8
Todas as coisas estão cheias de cansaço ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
9
O que tem sido, isso é o que há de ser e o que se tem feito, isso se tornará a fazer nada há que seja novo debaixo do sol.
10
Há alguma coisa de que se possa dizer: Vê, isto é novo? ela já existiu nos séculos que foram antes de nós.
11
Já não há lembrança das gerações passadas nem das gerações futuras haverá lembrança entre os que virão depois delas.
12
Eu, o pregador, fui rei sobre Israel em Jerusalém.
13
E apliquei o meu coração a inquirir e a investigar com sabedoria a respeito de tudo quanto se faz debaixo do céu essa enfadonha ocupação deu Deus aos filhos dos homens para nela se exercitarem.
14
Atentei para todas as obras que se e fazem debaixo do sol e eis que tudo era vaidade e desejo vão.
15
O que é torto não se pode endireitar o que falta não se pode enumerar.
16
Falei comigo mesmo, dizendo: Eis que eu me engrandeci, e sobrepujei em sabedoria a todos os que houve antes de mim em Jerusalém na verdade, tenho tido larga experiência da sabedoria e do conhecimento.
17
E apliquei o coração a conhecer a sabedoria e a conhecer os desvarios e as loucuras e vim a saber que também isso era desejo vão.
18
Porque na muita sabedoria há muito enfado e o que aumenta o conhecimento aumenta a tristeza.