O anjo disse às mulheres: Não tenham medo! Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Mateus 28.5
Leitura diária na versão Nova Versão Internacional - Portugués


Ezequiel 1
Ezequiel 2
João 18.28->
João 19.1-16

Ezequiel 1


1
Era o quinto dia do quarto mês do trigésimo ano[1], e eu estava entre os exilados, junto ao rio Quebar. Abriram-se os céus, e eu tive visões de Deus.
2
Foi no quin­to ano do exílio do rei Joaquim, no quinto dia do quarto mês.
3
A palavra do Senhor veio ao sacerdote Ezequiel, filho de Buzi, [2] junto ao rio Quebar, na terra dos caldeus. Ali a mão do Senhor esteve sobre ele.
4
Olhei e vi uma tempestade que vinha do norte: uma nuvem imensa, com relâmpagos e faíscas, e cercada por uma luz brilhante. O centro do fogo parecia metal reluzente,
5
e no meio do fogo havia quatro vultos que pareciam seres viventes. Na aparência tinham forma de ho­mem,
6
mas cada um deles tinha quatro rostos e quatro asas.
7
Suas pernas eram retas; seus pés eram como os de um bezerro e reluziam como bronze polido.
8
De­baixo de suas asas, nos quatro lados, eles tinham mãos humanas. Os quatro tinham rostos e asas,
9
e as suas asas encostavam umas nas outras. Quando se moviam andavam para a frente, e não se viravam.
10
Quanto à aparência dos seus rostos, os quatro tinham rosto de ho­mem, rosto de leão no lado direito, rosto de boi no lado esquerdo, e ros­to de águia.
11
Assim eram os seus rostos. Suas asas estavam estendidas para cima; cada um deles tinha duas asas que se encostavam na de outro ser vivente, de um lado e do outro, e duas asas que co­briam os seus corpos.
12
Cada um deles ia sem­pre para a frente. Para onde quer que fosse o Espírito eles iam, e não se viravam quan­do se moviam.
13
Os seres viventes pareciam carvão aceso; eram como tochas. O fogo ia de um lado a outro entre os seres viventes, e do fogo saíam relâmpagos e faíscas.
14
Os seres viventes iam e vinham como relâmpagos.
15
Enquanto eu olhava para eles, vi uma roda ao lado de cada um deles, diante dos seus quatro rostos.
16
Esta era a aparência das rodas e a sua estrutura: reluziam como o berilo; as quatro tinham aparência semelhante. Cada roda parecia estar entrosada na outra.
17
Quan­do se moviam, seguiam nas quatro direções dos quatro rostos, e não se viravam[3] enquanto iam.
18
Seus aros eram altos e impressionantes e estavam cheios de olhos ao redor.
19
Quando os seres viventes se moviam, as rodas ao seu lado se moviam; quando se elevavam do chão, as rodas também se elevavam.
20
Para onde quer que o Espírito fosse, os seres viventes iam, e as rodas os seguiam, porque o mesmo Espírito estava nelas.
21
Quan­do os seres viventes se moviam, elas também se mo­viam; quan­do eles ficavam imóveis, elas também ficavam; e quan­do os seres viventes se elevavam do chão, as rodas também se elevavam com eles, porque o mesmo Espírito deles estava nelas.
22
Acima das cabeças dos seres viventes estava o que parecia uma abóbada, reluzente como gelo, e impressionante.
23
De­baixo dela cada ser vivente estendia duas asas ao que lhe estava mais próximo, e com as outras duas asas cobria o corpo.
24
Ouvi­ o ruído de suas asas quan­do voavam. Parecia o ruído de mui­tas águas, parecia a voz do Todo-poderoso. Era um ruído estrondoso, como o de um exér­cito. Quan­do paravam, fechavam as asas.
25
Então veio uma voz de cima da abóbada sobre as suas cabeças, enquanto eles ficavam de asas fechadas.
26
Acima da abóbada sobre as suas cabeças havia o que parecia um trono de safira e, bem no alto, sobre o trono, havia uma figura que parecia um homem.
27
Vi que a parte de cima do que parecia ser a cintura dele, parecia metal brilhante, como que cheia de fogo, e a parte de baixo parecia fogo; e uma luz brilhante o cercava.
28
Tal como a aparência do arco-íris nas nuvens de um dia chuvoso, assim era o resplendor ao seu redor. Essa era a aparência da figura da glória do Senhor. Quando a vi, prostrei-me com o rosto em terra, e ouvi a voz de alguém falando.

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Ezequiel 2


1
Ele me disse: "Filho do homem, fique em pé, pois eu vou falar com você".
2
Enquanto ele falava, o Espírito entrou em mim e me pôs em pé, e ouvi aquele que me falava.
3
Ele disse: Filho do homem, vou enviá-lo aos israelitas, nação rebelde que se revoltou contra mim; até hoje eles e os seus antepassados têm se revoltado contra mim.
4
O povo a quem vou enviá-lo é obstinado e rebelde. Diga-lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor.
5
E, quer aquela nação rebelde ouça, quer deixe de ouvir, saberá que um profeta esteve no meio dela.
6
E você, filho do homem, não tenha medo dessa gente nem das suas palavras. Não tenha medo, ainda que o cerquem espinheiros e você viva entre escor­piões. Não tenha medo do que disserem, nem fique apavorado ao vê-los, embora sejam uma nação rebelde.
7
Você lhes falará as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes.
8
Mas você, filho do homem, ouça o que lhe digo. Não seja rebelde como aquela nação; abra a boca e coma o que vou lhe dar.
9
Então olhei, e vi a mão de alguém estendida para mim. Nela estava o rolo de um livro,
10
que ele desenrolou dian­te de mim. Em ambos os lados do rolo estavam escritas palavras de lamento, pranto e ais.

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João 18

28->
28
Em seguida, os judeus levaram Jesus da casa de Caifás para o Pretório[85]. Já estava amanhecendo e, para evitar contaminação cerimonial, os judeus não entraram no Pretório; pois queriam participar da Páscoa.
29
Então Pilatos saiu para falar com eles e perguntou: "Que acusação vocês têm contra este homem?"
30
Responderam eles: "Se ele não fosse criminoso, não o teríamos entregado a ti".
31
Pilatos disse: "Levem-no e julguem-no conforme a lei de vocês". "Mas nós não temos o direito de executar ninguém", protestaram os judeus.
32
Isso aconteceu para que se cumprissem as palavras que Jesus tinha dito, indicando a espécie de morte que ele estava para sofrer.
33
Pilatos então voltou para o Pretório, chamou Jesus e lhe perguntou: "Você é o rei dos judeus?"
34
Perguntou-lhe Jesus: "Essa pergunta é tua, ou outros te falaram a meu respeito?"
35
Respondeu Pilatos: "Acaso sou judeu? Foram o seu povo e os chefes dos sacerdotes que o entregaram a mim. Que foi que você fez?"
36
Disse Jesus: "O meu Reino não é deste mundo. Se fosse, os meus servos lutariam para impedir que os judeus me prendessem. Mas agora o meu Reino não é daqui".
37
"Então, você é rei!", disse Pilatos. Jesus respondeu: "Tu dizes que sou rei. De fato, por esta razão nasci e para isto vim ao mundo: para testemunhar da verdade. Todos os que são da verdade me ouvem".
38
"Que é a verdade?", perguntou Pilatos. Ele disse isso e saiu novamente para onde estavam os judeus, e disse: "Não acho nele motivo algum de acusação.
39
Contudo, segundo o costume de vocês, devo libertar um prisioneiro por ocasião da Páscoa. Querem que eu solte "o rei dos judeus"?
40
Eles, em resposta, gritaram: "Não, ele não! Queremos Barrabás!" Ora, Barrabás era um bandido.

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João 19

1-16
1
Então Pilatos mandou açoitar Jesus.
2
Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de púrpura,
3
e, chegando-se a ele, diziam: "Salve, rei dos judeus!" E batiam-lhe no rosto.
4
Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: "Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação".
5
Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e a capa de púrpura, disse-lhes Pilatos: "Eis o homem!"
6
Ao vê-lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: "Crucifica-o! Crucifica-o!" Mas Pilatos respondeu: "Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo".
7
Os judeus insistiram: "Temos uma lei e, de acordo com essa lei, ele deve morrer, porque se declarou Filho de Deus".
8
Ao ouvir isso, Pilatos ficou ainda mais amedrontado
9
e voltou para dentro do palácio. Então perguntou a Jesus: "De onde você vem?", mas Jesus não lhe deu resposta.
10
"Você se nega a falar comigo?", disse Pilatos. "Não sabe que eu tenho autoridade para libertá-lo e para crucificá-lo?"
11
Jesus respondeu: "Não terias nenhuma autoridade sobre mim, se esta não te fosse dada de cima. Por isso, aquele que me entregou a ti é culpado de um pecado maior".
12
Daí em diante Pilatos procurou libertar Jesus, mas os judeus gritavam: "Se deixares esse homem livre, não és amigo de César. Quem se diz rei opõe-se a César".
13
Ao ouvir isso, Pilatos trouxe Jesus para fora e sentou-se na cadeira de juiz, num lugar conhecido como Pavimento de Pedra (que em aramaico é Gábata).
14
Era o Dia da Preparação na semana da Páscoa, por volta das seis horas da manhã[86]. "Eis o rei de vocês", disse Pilatos aos judeus.
15
Mas eles gritaram: "Mata! Mata! Crucifica-o!" "Devo crucificar o rei de vocês?", perguntou Pilatos. "Não temos rei, senão César", responderam os chefes dos sacerdotes.
16
Finalmente Pilatos o entregou a eles para ser crucificado. Então os soldados encarregaram-se de Jesus.

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