Blessed is he that readeth, and they that hear the words of the prophecy, and keep the things that are written therein: for the time is at hand. Revelation 1.3.
CERTO DIA DO mês de abril, quatro meses mais tarde, enquanto eu servia o vinho ao rei, ele me perguntou: "Por que você está com uma cara tão triste? Por acaso está doente? Você me parece um homem que está passando por grandes dificuldades." Pois até esse momento eu sempre procurava parecer contente quando estava na presença do rei. Fiquei muito assustado com a pergunta
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mas respondi: "Senhor, por que não deveria eu estar triste? Pois a cidade onde estão enterrados os meus avós e os meus pais está em ruínas, e as portas foram queimadas completamente!"
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"Bem, e o que se pode fazer?" perguntou o rei. Fiz depressa uma oração ao Deus do céu pedindo orientação, e respondi: "Se for do agrado de Vossa Majestade e se Vossa Majestade me tratar com seu real favor, peço que me mande a Judá para reconstruir a cidade de meus pais!"
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A rainha estava sentada ao lado do rei, e então ele me perguntou: "Quanto tempo você ficará ausente? Quando pretende voltar?" E assim fizemos um acordo. Eu marquei um prazo para a minha partida!
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Então acrescentei mais isto ao meu pedido: "Se for do agrado do rei, peço que me dê cartas de apresentação para os governadores que estão a oeste do rio Eufrates, com instruções para que eles me deixem passar pelas suas terras em minha viagem para Judá";
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"também uma carta para Asafe, o administrador das florestas do rei, com instruções para que ele me forneça a madeira para as vigas e para as portas da fortaleza que fica perto do templo, e para os muros da cidade e para a minha própria casa". E o rei concordou com esses pedidos, pois Deus estava sendo bondoso para mim.
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Quando cheguei às terras que ficam a oeste do rio Eufrates, entreguei as cartas do rei aos governadores ali. Devo acrescentar que o rei mandou comigo oficiais do exército e tropas para minha proteção!
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Aconteceu que Sambalá, o horonita, e Tobias, um amonita que fazia parte do governo, ouviram falar de minha chegada, e ficaram com muita raiva pelo fato de alguém estar interessado em ajudar a Israel.
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Três dias depois da minha chegada a Jerusalém, saí durante a noite, sem que ninguém visse, e levei comigo apenas alguns homens, pois eu não havia falado com ninguém a respeito dos planos para Jerusalém, que Deus tinha colocado em meu coração. Eu ia montado no meu burro e os outros iam a pé;
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saímos pela Porta do Vale em direção à Fonte do Dragão e fomos até à Porta do Monturo para ver os muros derrubados e as portas queimadas.
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Depois fomos até à Porta da Fonte e ao Açude do Rei, mas o meu animal não podia passar porque havia muita pedra no caminho. Assim, demos uma volta ao redor da cidade e segui pelo ribeiro, examinando o muro, e entrei de novo pela Porta do Vale.
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As autoridades da cidade não sabiam aonde eu tinha ido, nem o que fui fazer lá, pois até esse momento não tinha dito nada a ninguém a respeito dos meus planos nem aos chefes políticos ou religiosos, nem mesmo àqueles que deviam estar fazendo o trabalho.
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Mas agora disse a eles: "Vocês conhecem muito bem a tragédia de nossa cidade; ela está em ruínas e as portas estão queimadas. Vamos reconstruir os muros de Jerusalém e vamos ficar livres desta desgraça!"
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Então disse a eles sobre o desejo que Deus havia colocado em meu coração, e falei da minha conversa com o rei; e do plano com o qual o Rei estava de acordo. Eles responderam imediatamente: "Ótimo! Vamos reconstruir os muros!" E assim a obra teve início.
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Quando Sambalá, Tobias e Gesém, o árabe, ouviram falar de nosso plano, eles zombaram e disseram: "O que estão fazendo? Vocês não percebem que desta maneira estão se revoltando contra o rei? "
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Mas eu respondi: "O Deus do céu nos ajudará, e nós, os servos dEle, reconstruiremos estes muros; porém vocês não podem ajudar neste trabalho."