Gênesis 25Gênesis 26Mateus 8.1-27Gênesis 25
1
Ora, Abraão tomou outra mulher, que se chamava Quetura.
2
Ela lhe deu à luz a Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Suá.
3
Jocsã gerou a Seba e Dedã. Os filhos de Dedã foram Assurim, Letusim e Leumim.
4
Os filhos de Midiã foram Efá, Efer, Hanoque, Abidá e Eldá todos estes foram filhos de Quetura.
5
Abraão, porém, deu tudo quanto possuía a Isaque
6
no entanto aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu ele dádivas e, ainda em vida, os separou de seu filho Isaque, enviando-os ao Oriente, para a terra oriental.
7
Estes, pois, são os dias dos anos da vida de Abraão, que ele viveu: cento e setenta e, cinco anos.
8
E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e cheio de dias e foi congregado ao seu povo.
9
Então Isaque e Ismael, seus filhos, o sepultaram na cova de Macpela, no campo de Efrom, filho de Zoar, o heteu, que estava em frente de Manre,
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o campo que Abraão comprara aos filhos de Hete. Ali foi sepultado Abraão, e Sara, sua mulher.
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Depois da morte de Abraão, Deus abençoou a Isaque, seu filho e habitava Isaque junto a Beer-Laai-Rói.
12
Estas são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que Agar, a egípcia, serva de Sara, lhe deu
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e estes são os nomes dos filhos de Ismael pela sua ordem, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael era Nebaiote, depois Quedar, Abdeel, Mibsão,
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Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá.
16
Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus acampamentos: doze príncipes segundo as suas tribos.
17
E estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos e ele expirou e, morrendo, foi congregado ao seu povo.
18
Eles então habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito, como quem vai em direção da Assíria assim Ismael se estabeleceu diante da face de todos os seus irmãos.
19
E estas são as gerações de Isaque, filho de Abraão: Abraão gerou a Isaque
20
e Isaque tinha quarenta anos quando tomou por mulher a Rebeca, filha de Betuel, arameu de Padã-Arã, e irmã de Labão, arameu.
21
Ora, Isaque orou insistentemente ao Senhor por sua mulher, porquanto ela era estéril e o Senhor ouviu as suas orações, e Rebeca, sua mulher, concebeu.
22
E os filhos lutavam no ventre dela então ela disse: Por que estou eu assim? E foi consultar ao Senhor.
23
Respondeu-lhe o Senhor: Duas nações há no teu ventre, e dois povos se dividirão das tuas estranhas, e um povo será mais forte do que o outro povo, e o mais velho servirá ao mais moço.
24
Cumpridos que foram os dias para ela dar à luz, eis que havia gêmeos no seu ventre.
25
Saiu o primeiro, ruivo, todo ele como um vestido de pelo e chamaram-lhe Esaú.
26
Depois saiu o seu irmão, agarrada sua mão ao calcanhar de Esaú pelo que foi chamado Jacó. E Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca os deu à luz.
27
Cresceram os meninos e Esaú tornou-se perito caçador, homem do campo mas Jacó, homem sossegado, que habitava em tendas.
28
Isaque amava a Esaú, porque comia da sua caça mas Rebeca amava a Jacó.
29
Jacó havia feito um guisado, quando Esaú chegou do campo, muito cansado
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e disse Esaú a Jacó: Deixa-me, peço-te, comer desse guisado vermelho, porque estou muito cansado. Por isso se chamou Edom.
31
Respondeu Jacó: Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura.
32
Então replicou Esaú: Eis que estou a ponto e morrer logo, para que me servirá o direito de primogenitura?
33
Ao que disse Jacó: Jura-me primeiro. Jurou-lhe, pois e vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó.
34
Jacó deu a Esaú pão e o guisado e lentilhas e ele comeu e bebeu e, levantando-se, seguiu seu caminho. Assim desprezou Esaú o seu direito de primogenitura.
topoGênesis 26
1
Sobreveio à terra uma fome, além da primeira, que ocorreu nos dias de Abraão. Por isso foi Isaque a Abimeleque, rei dos filisteus, em Gerar.
2
E apareceu-lhe o Senhor e disse: Não desças ao Egito habita na terra que eu te disser
3
peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei porque a ti, e aos que descenderem de ti, darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que fiz a Abraão teu pai
4
e multiplicarei a tua descendência como as estrelas do céu, e lhe darei todas estas terras e por meio dela serão benditas todas as nações da terra
5
porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis.
6
Assim habitou Isaque em Gerar.
7
Então os homens do lugar perguntaram-lhe acerca de sua mulher, e ele respondeu: É minha irmã porque temia dizer: É minha mulher para que porventura, dizia ele, não me matassem os homens daquele lugar por amor de Rebeca porque era ela formosa à vista.
8
Ora, depois que ele se demorara ali muito tempo, Abimeleque, rei dos filisteus, olhou por uma janela, e viu, e eis que Isaque estava brincando com Rebeca, sua mulher.
9
Então chamou Abimeleque a Isaque, e disse: Eis que na verdade é tua mulher como pois disseste: E minha irmã? Respondeu-lhe Isaque: Porque eu dizia: Para que eu porventura não morra por sua causa.
10
Replicou Abimeleque: Que é isso que nos fizeste? Facilmente se teria deitado alguém deste povo com tua mulher, e tu terias trazido culpa sobre nós.
11
E Abimeleque ordenou a todo o povo, dizendo: Qualquer que tocar neste homem ou em sua mulher, certamente morrerá.
12
Isaque semeou naquela terra, e no mesmo ano colheu o cêntuplo e o Senhor o abençoou.
13
E engrandeceu-se o homem e foi-se enriquecendo até que se tornou mui poderoso
14
e tinha possessões de rebanhos e de gado, e muita gente de serviço de modo que os filisteus o invejavam.
15
Ora, todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra.
16
E Abimeleque disse a Isaque: Aparta-te de nós porque muito mais poderoso te tens feito do que nós.
17
Então Isaque partiu dali e, acampando no vale de Gerar, lá habitou.
18
E Isaque tornou a cavar os poços que se haviam cavado nos dias de Abraão seu pai, pois os filisteus os haviam entulhado depois da morte de Abraão e deu-lhes os nomes que seu pai lhes dera.
19
Cavaram, pois, os servos de Isaque naquele vale, e acharam ali um poço de águas vivas.
20
E os pastores de Gerar contenderam com os pastores de Isaque, dizendo: Esta água é nossa. E ele chamou ao poço Eseque, porque contenderam com ele.
21
Então cavaram outro poço, pelo qual também contenderam por isso chamou-lhe Sitna.
22
E partiu dali, e cavou ainda outro poço por este não contenderam pelo que chamou-lhe Reobote, dizendo: Pois agora o Senhor nos deu largueza, e havemos de crescer na terra.
23
Depois subiu dali a Beer-Seba.
24
E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abraão.
25
Isaque, pois, edificou ali um altar e invocou o nome do Senhor então armou ali a sua tenda, e os seus servos cavaram um poço.
26
Então Abimeleque veio a ele de Gerar, com Aüzate, seu amigo, e Ficol, o chefe do seu exército.
27
E perguntou-lhes Isaque: Por que viestes ter comigo, visto que me odiais, e me repelistes de vós?
28
Responderam eles: Temos visto claramente que o Senhor é contigo, pelo que dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti e façamos um pacto contigo,
29
que não nos farás mal, assim como nós não te havemos tocado, e te fizemos somente o bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do Senhor.
30
Então Isaque lhes deu um banquete, e comeram e beberam.
31
E levantaram-se de manhã cedo e juraram de parte a parte depois Isaque os despediu, e eles se despediram dele em paz.
32
Nesse mesmo dia vieram os servos de Isaque e deram-lhe notícias acerca do poço que haviam cavado, dizendo-lhe: Temos achado água.
33
E ele chamou o poço Seba por isso é o nome da cidade Beer-Seba até o dia de hoje.
34
Ora, quando Esaú tinha quarenta anos, tomou por mulher a Judite, filha de Beeri, o heteu e a Basemate, filha de Elom, o heteu.
35
E estas foram para Isaque e Rebeca uma amargura de espírito.
topoMateus 8
1-27
1
Quando Jesus desceu do monte, grandes multidões o seguiam.
2
E eis que veio um leproso e o adorava, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.
3
Jesus, pois, estendendo a mão, tocou-o, dizendo: Quero sê limpo. No mesmo instante ficou purificado da sua lepra.
4
Disse-lhe então Jesus: Olha, não contes isto a ninguém mas vai, mostra-te ao sacerdote, e apresenta a oferta que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho.
5
Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, chegou-se a ele um centurião que lhe rogava, dizendo:
6
Senhor, o meu criado jaz em casa paralítico, e horrivelmente atormentado.
7
Respondeu-lhe Jesus: Eu irei, e o curarei.
8
O centurião, porém, replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar.
9
Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens e digo a este: Vai, e ele vai e a outro: Vem, e ele vem e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz.
10
Jesus, ouvindo isso, admirou-se, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que a ninguém encontrei em Israel com tamanha fé.
11
Também vos digo que muitos virão do oriente e do ocidente, e reclinar-se-ão à mesa de Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus
12
mas os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores ali haverá choro e ranger de dentes.
13
Então disse Jesus ao centurião: Vai-te, e te seja feito assim como creste. E naquela mesma hora o seu criado sarou.
14
Ora, tendo Jesus entrado na casa de Pedro, viu a sogra deste de cama e com febre.
15
E tocou-lhe a mão, e a febre a deixou então ela se levantou, e o servia.
16
Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados e ele com a sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos
17
para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças.
18
Vendo Jesus uma multidão ao redor de si, deu ordem de partir para o outro lado do mar.
19
E, aproximando-se um escriba, disse-lhe: Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores.
20
Respondeu-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
21
E outro de seus discípulos lhe disse: Senhor, permite-me ir primeiro sepultar meu pai.
22
Jesus, porém, respondeu-lhe: Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos.
23
E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram.
24
E eis que se levantou no mar tão grande tempestade que o barco era coberto pelas ondas ele, porém, estava dormindo.
25
Os discípulos, pois, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Salva-nos, Senhor, que estamos perecendo.
26
Ele lhes respondeu: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se grande bonança.
27
E aqueles homens se maravilharam, dizendo: Que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?
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